sábado, 4 de janeiro de 2014

Resenha: Dash & Lily's Book of Dares

de Rachel Cohn e David Levithan

Nesse livro, temos dois pontos de vista. Os de Dash, escritos por David Levithan (o que é óbvio, se você conhece o estilo de Levithan) e os de Lily, escrita por Rachel. Dash está andando pelos corredores de sua biblioteca favorita, procurando por nada em particular, quando vê um livro que não se encaixa. Ou melhor, um caderno vermelho. Ele o pega imediatamente, e no caderno estão uma série de desafios pelos quais ele deve passar antes de devolver o caderno à dona. Dash, ao invés de devolver o caderno, deixa para ela mais uma série de desafios que ela deverá seguir se quiser o caderno de volta, e é assim que começa o troca-troca e os desafios de Dash e Lily.

Eu peguei esse livro porque The Knife of Never Letting Go me deixou deprimida. Eu queria um livro feliz e fofinho, e esse parecia ser tudo isso, e eu já queria lê-lo a algum tempo (David Levithan!). Ele se passa na época de Natal, e eu ainda tô no clima de Natal, então por quê não?
O livro é realmente bem fofinho, bem feliz. A família de Lily e suas mini-estórias me deixaram feliz e equilibraram as estórias tristes que o Dash contava sobre seus pais. Boomer, Langston, o avô, e até Sophia, foram ótimos personagens secundários que só fizeram do livro melhor ainda.
Eu AMEI Lily. Ela é tão otimista, tão alegre, tão boa, que não tem como não amá-la. E eu gostei bastante de Dash apesar de achar que ele é um pouco presunçoso. Nenhum adolescente fala do jeito que ele fala, David, mesmo que eu queira muito encontrar um homem assim. Vi muita gente reclamando do Dash no goodreads e falando que ele é inacreditável como pessoa porque usa palavras grandes e conversa de um jeito que ninguém conversaria, mas essas são as mesmas pessoas que tem The Fault In Our Stars como livro favorito, então não entendi o problema delas. (Hazel e Augustus também tem umas conversas bem atípicas pra jovens da idade deles, e o livro não deixa de ser maravilhoso.)
Apesar de tudo isso, eu sou obrigada a dar ao livro apenas 3 estrelas. Apesar de ter gostado, de ter lido bem rápido, e dele ter me deixado feliz, ele não tem aquela coisa... inesquecível, ou muito boa, que alguns livros pros quais eu dei 4 ou 5 estrelas tem. Me parecia injusto com os outros livros, mesmo que eu odeie compará-los. Se eu acho um livro muito bom, eu dou 5 estrelas pra ele, mesmo que ele não seja tão bom quanto, digamos, Lobos de Calla, um dos meus livros favoritos. Não é justo com o livro.
Mas esse livro foi bem... esquecível. Ele é uma boa leitura, me tirou da depressão literária, mas no final desse ano, eu vou me lembrar de alguma coisa da sua estória? Não. Ele serve como algo pra levantar seu humor, mas se você tem outras coisas na sua lista, eu definitivamente te recomendaria ler essas outras coisas primeiro.

Beijos, etc.

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