sábado, 30 de novembro de 2013

Resenha: Heróis do Olimpo #3 - A Marca de Atena

de Rick Riordan

A Marca de Atena começa imediatamente  após o final de Filho de Netuno, e finalmente temos os nossos sete semideuses reunidos e interagindo. Eu sou péssima com resumos, gente, então vou ser breve. Nesse livro, temos a realização da profecia da marca de Atena, que foi dita parcialmente no final do livro anterior e que escutamos completa aqui (pelo que me lembro, mas todo mundo sabe como minha memória é ruim). Temos vários momentos  em que os personagens vão em direções diferentes, cada grupinho com a sua própria missão, e aí eles se reencontram e contam o que aconteceu, e isso nos dá uma grade chance de conhecê-los de forma melhor, o que é ótimo. Especialmente por causa dos caras novos, que não conhecemos direito.
Rick Riordan se supera a cada livro que escreve. Eu gosto mais e mais de cada livro que vou lendo, e cada vez mais aprecio a sua forma leve (que a cada livro fica um pouco mais pesada) de lidar com as criaturas mitológicas perigosas que os personagens encontram, mesmo que para muitas pessoas essa mesma coisa seja considerada infantil.
A reunião de Percy e Annabeth, que acontece logo no início, é tudo o que eu sonhei que seria e mais. Aliás, tem muitos momentos fofos entre os dois nesse livro, o que é um alívio, já que apesar de sabermos que eles se amam, nós não tivemos muita chance de vê-los junto como namorados ainda.
Eu tenho muitas coisas para dizer sobre esse livro, mas a maioria delas poderiam ser consideradas spoilers, então vou falar sobre cada personagem separadamente, porque acho que fica mais fácil assim.
Primeiramente, Annabeth, a estrela do livro. Nós sempre soubemos que Annabeth era inteligente e corajosa, mas nesse livro nós temos a chance de estar "dentro de sua mente" enquanto ela nos mostra o QUÃO inteligente e corajosa ela é. Ela enfrenta alguns de seus piores medos de forma brilhante, exatamete como esperaríamos que ela faria. Não tenho nada além de elogios aqui.
Percy. Na verdade, as partes em que mais gostei do Percy foram as partes em que ele não estava narrando. Não que eu não tenha amado cada segundo de seus capítulos, mas depois de cinco livros do Percy falando para nós o que acontece, foi legal que outras pessoas nos contassem o que elas pensam sobre ele. E foi ainda mais legal ler o que Annabeth pensa sobre ele. Nós conhecemos a Annabeth a tanto tempo, e nunca soubemos direito como ela pensa. Aqui, nós finalmente temos essa ideia.
Sobre o Frank, eu gosto muito dele. Ele é inseguro, mas ele está ganhando cada vez mais confiança, e ao mesmo tempo ele se encaixa tão bem nos sapatos de "herói filho de Ares". Dá pra ver que ele vai fazer coisas incríveis, que ele tem potencial pra isso. E é fofo ver como sua relação com Hazel vai se desenvolvendo.
Já que mencionei Hazel, vamos para ela. Eu também a adoro, e o fato de ela ser um pouco antiquada por ter nascido a tanto tempo atrás faz dela ainda mais adorável. Ela parece estar finalmente aprendendo a usar suas habilidades de uma forma mais útil, não que elas tenham sido inúteis antes. Agora ela está aprendendo a controlá-las.
Amei os momentos entre ela e Leo, e fiquei feliz de ver que todo o assunto do Sammy foi resolvido rapidamente e sem muita dor e conflito (e ainda assim, de uma forma linda e bem executada). Eu estava muito preocupada com o que ia acontecer ali, e a última coisa de que precisamos é um triângulo amoroso.
O Leo, como sempre, foi incrível. Ele cometeu alguns erros nesse livro, mas qualquer personagem que não tenha falhas não é um bom personagem. E ainda que ele tenha cometido erros, ele salva os outros de situações ruins toda hora, então ele tem crédito o suficiente pra cometer alguns erros e ainda ficar bem. Gosto especialmente da cena com Echo e Narciso, que foi uma das minhas partes favoritas do livro.
A Piper é a personagem que menos gosto que narre. Não me leve a mal, eu ainda a adoro. Ela salva a vida dos outros semideuses constantemente, mas sempre que algum capítulo da Piper chegava, eu torcia um pouco a boca. Ela é ótima, mas os seus capítulos me cansam. Não sei por quê.
E por último (dos sete semideuses principais, que deviam ser oito, porque eu queria que o Nico estivesse entre eles), o Jason, que em várias ocasiões é paralisado contra a sua vontade durante as batalhas e impedido, de alguma forma, de lutar. E algumas vezes atrapalha ao invés de ajudar. Mas mesmo que ele não seja o mais inteligente dos personagens (veja, não estou dizendo que ele é burro, de forma alguma), ele ainda é um ótimo personagem. Ouvi várias reclamações sobre como o Jason não faz nada, como ele se acha um líder e não é... Mas gente, ele é um líder. Não da mesma maneira que o Percy é um líder (pois existem tipos diferentes) mas um líder de qualquer forma. O Jason é mais como um motivador. Toda vez que alguém precisa de ajuda ou consolo, toda vez que alguém não acredita em si mesmo, ele está lá, dizendo para a pessoa que ela pode, que ela tem que ser corajosa... Ele oferece apoio moral e incentivo, e essas são grandes qualidades para se ter. Qualidades de um líder.
Acho que não preciso dizer que adoro o Nico, todos já sabem. E estou muito feliz que conhecemos um pouco mais da Reyna nesse livro. Espero que possamos ver mais dela (e mais interações entre ela e a Annabeth! Por favor) nos próximos.
Eu não tenho nada de negativo para dizer sobre esse livro. Absolutamente NADA. E depois de ler o final eu estou muito feliz que tenha esperado até o quarto livro sair para começar essa série, pois não aguentaria esperar.
Não preciso nem dizer que recomendo para todo mundo.

Beijos, etc.

Nenhum comentário:

Postar um comentário