terça-feira, 14 de maio de 2013

As Editoras me Odeiam

Extremamente frustrada com acontecimentos recentes, resolvi escrever sobre eles. O blog fala de livros em geral, e não apenas de resenhas, afinal.

A maioria das pessoas não conhece ou nunca leu a série A Torre Negra , do Stephen King, mas ela é sem dúvida minha série de livros favorita (não, não é Harry Potter).
Ela foi lançada pela editora Objetiva, e eu e irmão completamos a série a uns dois anos atás. Estávamos extremamente orgulhosos de nossas posses e tudo mais, quando um belo dia eu, como uma boa amiga que confia nas pessoas de coração, emprestei meu exemplar d'O Pistoleiro, primeiro livro da saga, para uma amiga minha, que o perdeu.
Ok. Tudo bem. Beleza. Ela disse que ia me dar outro. Perdoar é divino.
Mas quando ela me entregou o livro e eu o chequei para ver se estava tudo ok, percebi uma coisa...
O que é isso na lombada? O selo... O selo está diferente. Esse selo é da Suma!
NÃÃÃÃÃÃÃÃÃO.
Todo o resto do livro está igual ao exemplar lançado pela Objetiva. Tudo impecável. Tudo maravilhoso. Exceto por aquele pequeno símbolo que debocha de mim toda vez que olho pra ele. O símbolo da Suma, que difere de todos os outros da saga, tão discrepante ali, no meio de tudo.
Por que me torturar assim?

Mas ei, essa não foi a minha pior experiência com mudanças de selo. Não, não, e a minha segunda experiência me fez mudar um pouco de opinião sobre a primeira e pensar "ok, você não é tão ruim assim".
Estou me referindo à Arqueiro e à Sextante. Malditas sejam vocês duas.
O livro A Passagem saiu no ano de 2010 aqui no Brasil, eu acho. Imediatamente me interessei e (naquela época com dinheiro) comprei o livro. Pela Sextante. Maravilha.
Três anos depois, finalmente, vejo na Saraiva algo que me faz parar: a continuação de A Passagem saiu! Os Doze! Isso é ótimo, todos digam Aleluia!

Mas ao chegar perto do livro, o que vejo? Algo está errado. Essa capa está estranha. Quando olho a editora, qual é? Arqueiro!
Tudo estaria na mais perfeita paz (o símbolo da sextante e da arqueiro se parecem, afinal) se eles ao menos tivessem tido a decência de publicar o livro com a mesma arte de capa de A Passagem, da Sextante. Mas não, tudo era diferente. A fonte do título, as páginas usadas, o tamanho do livro, a lombada... E ainda por cima, para enganar trouxas como eu, lançaram A Passagem de novo, numa edição que combinava com essa de Os Doze. Simplesmente ultrajante.
Eu gosto muito do meu volume amassado e dobrado e usado d'A Passagem, mas não sei se meu TOC vai permitir que eu continue com esses dois livros tão diferentes um do lado do outro se algum dia eu me achar com dinheiro o suficiente sobrando para comprar a edição nova d'A Passagem.


E antes que venham me dizer "que exagero! fica gastando dinheiro a toa, deixa isso pra lá", eu gostaria de dizer que eu sou uma amante de livros, e não apenas de estórias. Isso significia que a minha edição dos livros é importante pra mim, e se eu tiver condições de as ter da forma que quero, é isso que vou fazer.

Mais um discurso de frustração terminado, agora eu me retiro.

Beijos, etc.

2 comentários:

  1. Seu TOC é, no mínimo, hilário. HUAUHAHUAHUAUHAUHAUH

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  2. Você está certa, um livro não é só o conteúdo e também deve ser julgado pela capa, pelo cheiro,etc...

    beijos

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